Adoro pessoas versáteis, ecléticas, polivalentes e dinâmicas, são a minha "cara"! A curiosidade me faz interessar por vários e diversos assuntos. Nasci pesquisadora, realmente um "must" em minha vida que não é, nunca foi e nunca será monótona.
Assim e muito mais é, também, minha querida amiga Cátia Vasconcelos. Incrível. Quem a conhece sabe que não estou exagerando. Encara positivamente os altos e baixos da vida com um sorriso estampado no rosto. Uma verdadeira vencedora.
Lobista assumida desde os tempos que "lobby" no Brasil não era visto (embora existisse escancaradamente) com bons olhos. Nos últimos anos, com as mudanças ocorridas nas esferas governamentais, vários escritórios de assessoria parlamentar em Brasília foram fechando as portas. Sabiamente Cátia apenas encolheu um pouco o seu.
Advogada, dona de um invejável currículo profissional, locomotiva dos interesses das mulheres em todas as áreas, ex-presidente do CNDM-Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (fiz parte do seu conselho). Conseguiu inúmeros recursos e batalhou para elevar o CNDM em nível de Ministério! Muito plantou e as sucessoras colhem até hoje os frutos de um árduo e incansável trabalho. Não vou aqui falar de sua biografia profissional, mas, literalmente, de uma deliciosa mudança! Descanso, para quem trabalha muito é "carregar pedras", será? Mais ou menos. Minha amiga matriculou-se no curso de Gastronomia do Instituto de Educação Superior de Brasília e no dia 13/03/2009 coroou seu sacrifício (ou diversão?) recebendo seu diploma e agora é a grande Chef Cátia Vasconcelos, a avó e companheira de quatro netos. Como não podia deixar de ser, ela foi a oradora da turma. Eis na íntegra o seu discurso:
"A idéia de homenagear as mulheres nesta solenidade deve-se a três motivos:
O primeiro, porque nessa semana, em todo o mundo comemora-se o Dia Internacional da Mulher, reverenciando a memória das 129 operárias das indústrias têxteis e de confecção que morreram queimadas ao promoveram a primeira greve reivindicatória. Trabalhadoras corajosas que tiveram a audácia de se insurgirem contra a ordem social reinante e as discriminações impostas pelo modelo patriarcal.
O segundo, para resgatar um equívoco cometido por um grande chef brasileiro de renome internacional, aqui neste auditório, sobre a participação feminina no mundo mágico da gastronomia e no comando de grandes restaurantes.
O terceiro e mais importante é o fato de estarmos assistindo a ascensão profissional da mulher no mundo dos aromas, sabores e do seu refinamento na preparação de comidas. Hoje ela constitui a maioria nos cursos oficiais de gastronomia. Ocorre o mesmo no terreno da enologia. Há pouco tempo, os cursos avançados sobre vinhos tinham no máximo 20% de alunas. Atualmente, de acordo com a Associação Brasileira de Sommeliers, as mulheres correspondem a 50% dos inscritos.Nós mulheres não somos apenas mais da metade da população do Brasil. Somos as responsáveis pela geração da vida e dos cuidados com os filhos. E a alimentação ocupa lugar de destaque na saúde e bem estar da família.
Dizem os historiadores que a gastronomia iniciou-se na era paleolítica quando o homem desceu das árvores para caçar. Índia, África, Arábia, Japão, China e a Itália dos Romanos foram os precursores da diversificação de tipos de comida. No ano de 1669, o rei Louis de França casou-se com a italiana Catherine de Médicis, esta a rainha das panelas. Em 1748, surgiu em solo francês um jovem talentoso de nome ANTOINE CARÊME que, aos 17 anos de idade foi designado o cozinheiro oficial do palácio Champps-Elisée. Em 1811, Brillat-Savarin revelou-se além de diplomata, um grande cozinheiro. Em 1885, um dos maiores cozinheiros do Mundo, AUGUST SCOUFFIER escreveu o código de todos os itens da cozinha que revolucionou o refinamento na preparação de comidas. A partir de 1960, o reformista culinarista PAUL BOCUSE e seus colegas criaram a polêmica NOUVELLE CUISINE FRANÇAISE inovando os pratos.
Agora, o grande hit do momento é o chef catalão Ferran Adrià mestre da cozinha da desconstrução.Para ele,”a cozinha é o lugar para expressar harmonia, criatividade, felicidade, beleza, poesia,complexidade, magia, humor, provocação e cultura.”
De Carême a Adrià, a cozinha elaborada e pensada sempre esbarrou nas artes plásticas. Seja a partir da estética apurada na montagem de pratos e banquetes ou do objetivo comum de despertar os sentidos de quem come, assim como de quem aprecia uma obra de arte.
Em um breve retrocesso histórico verificamos que desde o começo dos tempos, a mulher trabalhou. As tarefas eram bem definidas: ao homem, caça e pesca, e à mulher, filhos e cozinha. Mesmo com uma vida social cada vez mais complexa, essa relação da mulher com seu fogão permaneceu estável. Receitas de família são passadas mãe pra filha. E pretas velhas quituteiras, comandando a cozinha, são lembranças que ficarão para sempre. Apesar de tão estreita relação, quase todos os grandes chefes de cozinha são... Homens
Uma das batalhas do movimento feminista foi tirar as mulheres da cozinha. Afastá-las daquele ambiente engordurado e do fardo de prestar um serviço desvalorizado pela sociedade. Muitas desataram o nó do avental para ir trabalhar fora. Desde então, nunca mais pensaram na mais simbólica das tarefas domésticas. Passaram-se os anos e elas estão de volta à beira do fogão. Detalhe: animadíssimas. Mudaram as mulheres?
Não, foi a culinária que mudou. Aliás, que culinária, que nada. Agora, ir à cozinha é exercitar-se na arte da gastronomia. O cheiro de alho nas mãos, a frigideira engordurada ou o talher com cabo de madeira viraram realidade do passado. As mulheres retornaram à cozinha para lidar com utensílios inacreditáveis, temperos raros, eletrodomésticos caríssimos, receitas elaboradas e, sobretudo desobrigadas de preparar o arroz com feijão cotidiano. Nesse tradicional feudo feminino, cada vez mais, são homens que vão ao fogão.
Bem-vinda seja, pois, a democracia culinária, que nos proporcionou durante o curso a convivência amiga, cordial e fraterna com os nossos queridos colegas do sexo masculino, tão bem representados por Clóvis e Beto.
A presença de chefes mulheres nos restaurantes, começou apenas em princípio do século passado, na França.A primeira mulher da história a receber as três estrelas Michelin foi Madame Eugénie Brazier. Seu restaurante ficava a 29 km de Lyon. Conta-se que, em 1946, Paul Bocuse, que tinha na época 20 anos, foi de bicicleta pedir um emprego. Mme Brazier achou o garoto corajoso por ter feito o percurso de bicicleta e lhe deu o trabalho.
A cozinha dos restaurantes ganha, cada vez mais, um temperinho com pitadas de batom, perfume e muito charme.
No Brasil, elas chefiam 15% dos restaurantes. Destaque em Brasília para Mara Alcamin, Patronesse da nossa turma, que, com seu trabalho criativo e inovador servirá de estímulo aos formandos que disputarão este concorrido mercado de trabalho. Carla Pernambuco, Ana Luiza Trajano, Alice, Flavia Quaresma, Roberta Sudbrack., Adriana Didier , Ângela dos Anjos, Nelsa Trombino e Dona Lucinha, são algumas das grandes chefes conhecidas internacionalmente. Sem contar as quituteiras sem nome, em quase todas as esquinas, como Tia Lu - que faz a melhor tapioca no Alto da Sé, em Olinda e Dadá em Salvador, com seu saboroso acarajé.
Em 1989, o segundo ano do mundialmente famoso concurso de cozinha que leva o nome de Bocuse D’Or, realizado em Lyon, uma luxemburguesa ganhou o primeiro lugar.
Neste momento, a sensação de Paris é Hélene Darroze, com seu espaço gourmet praticamente no centro do Quartier Latin. Sua carreira está sendo vertiginosa, pois em pouco tempo conquistou estrelas no Michelin, e agora já inaugurou uma nova casa em pleno centro de Londres.
Para homenagear essa maioria feminina que está ingressando neste glamouroso mercado de trabalho um destaque especial se faz necessário:
a figura marcante de Dona Joaquina do Pompéu, apelidada de Sinhá Brava que deu origem ao primeiro núcleo organizado da civilização agrária das Gerais, de onde corriam a pé escravos-correios para Vila Rica e São Sebastião do Rio de Janeiro, e de que partiam, gemendo, tropas e tropas carregadas de gêneros para matar as fomes da Corte. Vice-Reis da Colônia, Capitães-Generais Governadores da Capitania, o Príncipe Regente Dom João e o Príncipe Regente Dom Pedro é que pediam à sertaneja a mercê de servi-los.
Á Professora Eda Machado, representada pelo Diretor Acadêmico Professor Teobaldo Rivas, grande empreendedora, que teve a sensibilidade de perceber a carência de um curso de alto nível em gastronomia, nossa admiração e respeito.
Ao querido Paraninfo Professor Bruno Rappel, nosso carinho e gratidão pelo exemplo de profissional dedicado, exigente e competente.
Um agradecimento caloroso e especial aos nossos exímios professores homenageados nesta cerimônia, grandes chefes e cozinheiros que, com paciência e generosidade, nos ensinaram as mais modernas técnicas no preparo dos alimentos e nos transmitiram a arte do refinamento das cozinhas de todo o mundo.
Nas pessoas dos professores Sebastián Parasole, Cláudia Brochado, Diego Montelongo, Rachel Caetano e Antonio Duarte que nos iniciou no mundo encantado dos vinhos, homenageamos a Diretoria do IESB,demais professores e funcionários que a nossa querida Valéria representa nessa cerimônia.
Aos meus queridos colegas, dedico uma mensagem da grande poetisa e doceira Cora Coralina:
Aninha e suas pedras
Não te deixes destruir...
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede.
Muito obrigada!!!!"
Petit gâteau au chocolat - Receita Chez Cátia
Ingredientes
1 1/4 xícara (de chá) de manteiga sem sal;
3/4 xícara (de chá) de açúcar;
3/4 xícara (de chá) de farinha de trigo;
250 gramas de chocolate meio amargo em pedaços;
5 gemas;
5 ovos;
1 colher (de chá) de essência de baunilha ou rum (se desejar).
Modo de Preparo
Unte com manteiga 12 formas de 7 cm de diâmetro e reserve.
Aqueça o forno em temperatura média.
Em um bowl apoiado sobre uma panela com água quente (não fervente),
derreta o chocolate e a manteiga, mexendo delicadamente.
Em um bowl grande, misture as gemas com os ovos e o açúcar. Junte
o chocolate derretido e a farinha aos poucos, mexendo bem.
Distribua a massa nas forminhas sem prenchê-las por completo.
Asse por até 15 minutos em forno pré-aquecido e na temperatura
máxima. Os gateaux estarão prontos quando as bordas estiverem assadas
e o centro apresentar textura mole ao ser pressionado com o dedo.
Retire do forno e desenforme.
Dica:
Se desejar, sirva com sorvete de creme ou baunilha. Unte as forminhas
com manteiga e cacau em pó, que dará um efeito melhor, não use achocolatados.
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Não pergunte o que seu país pode fazer por você. Pergunte o que você pode fazer por seu país.John F. Kennedy
Imagination is the beginning of creation. You imagine what you desire, you will what you imagine and at last you create what you will.George Bernard Shaw
Crime does not pay...as well as politics./ O Crime não compensa...bem como os políticos. Alfred E. Newman Viva cada dia de sua vida como se fosse o último, pois um dia desses vai ser mesmo!idem.
Mr. Alfred E. Newman
A morte é uma consequencia inevitável para todos os seres humanos. Para um final feliz viva intensamente com amor e sabedoria, assim o último suspiro poderá ser um sorriso!Suzely Ortênzio
I am never wrong when it comes to my possibilities. Placido Domingo
Salmão sem gosto de maresia
O salmão selvagem do Pacífico é a grande iguaria da costa oeste canadense. Não lembra nem de longe o salmão chileno, criado em cativeiro e alimentado com ração, que estamos acostumados a comer. Defumado ou fresco não tem cheiro nem gosto de maresia e, embora exista o tipo rosé, a maioria tem uma cor mais intensa.
Os canadenses têm o hábito de colocar maple syroup em quase tudo. Nem o salmão escapa. Além de adoçar as panquecas matinais, o xarope de maple (feito da seiva do plátano) é usado como condimento para grelhar, assar e fazer churrascos com carne ou peixe. Algumas pessoas simplesmente substituem o açúcar por maple. Entre os usos mais comuns há produtos como manteiga, cookies, balas, chocolates e chás.
A carne de bisão, mais magra do que a do boi, também faz parte da dieta local e é utilizada como qualquer carne vermelha: em bifes, assados e fondues. A cultura dos champignons é outra tradição do país. São crocantes, saborosos, sem branqueamento e estão presentes em todas as refeições. No café da manhã integram omeletes ou ovos mexidos e acompanham pratos de carne, peixe, massas ou saladas no almoço e jantar.
Embora o pessoal do slow-food levante sua bandeira em feiras de produtos orgânicos e em vários restaurantes conceituais, o fast-food tem peso significativo entre as opções alimentares. Nas cafeterias das montanhas, nos intervalos do esqui, não há como fugir das ofertas de comida italiana, japonesa ou italiana, toda com o mesmo gosto extra condimentado e com gordura em excesso. Melhor mesmo é o hambúrguer com fritas.
Por outro lado, não faltam bons restaurantes em Whistler, Banff ou Lake Louise. O Araxi, eleito o melhor de Whistler pelo nono ano consecutivo pela revista Wine Spectator, tem 25 anos de tradição e uma cozinha regional que resulta num mix entre o tradicional e o contemporâneo, com ingredientes locais.
A Columbia Britânica, o estado onde se localizam Vancouver e Whistler, é uma das duas regiões vinícolas do país. Ali se produzem uvas brancas e tintas, mas a estrela é o ice wine, vinho doce de sobremesa. (MPT)
Publicação: Valor Econômico News - EU & Investimentos,April 17, 2009 - Enviada por Dr. Ricardo Guimarães, Consul Honorário do Canadá em Minas Gerais
Exercemos melhor nossa liderança quando estamos escutando... quando lideramos pelo exemplo, quando mostramos algum elemento de humildade e reconhecemos que nem sempre temos a melhor reposta. Barack Obama, depois da reunião do G-20, em Londres, em sua primeira viagem à Europa como presidente dos Estados Unidos.
A Casa Perfeita do Futuro!
Feicon e Batimat 2009 em São Paulo mostra as novidades!
Plenario do Congresso Nacional, com o então Deputado Constituinte - Francisco Dornelles, minutos antes da Promulgação da Nova Constituição - Momento inesquecível!
Congresso Nacional 1988
Suzely e o então Deputado Constituinte Oscar Dias Corrêa
DICAS INTERESSANTES
Para Curar Ressaca e/ou Enxaqueca 50 g de gengibre ralado e 1/2 litro de água (base, faça a quantidade que quiser aumentando proporcionalmente os ingridientes). Misture o gengibre com a água e leve ao fogo, deixando ferver por 15 minutos. Coe e tome quente, frio ou gelado! Sugestão: tenha sempre uma garrafa cheia na geladeira! É também ótimo energizante. Não adoçe.
Se você é diplomado pela EEK-Escola de Engenharia Kennedy - Participe de nossa associação!
Encontro em Gramado
Suzely entre Fernando Fischer de Caçador, Santa Catarina e Jonas Ribeiro de Imperatriz, Maranhão
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