quarta-feira, 19 de novembro de 2008
A Ficção é Uma Reflexão da Realidade!
Ouvi de Bruno Barreto, em uma recente entrevista pela TV, a frase que serve de título para esta postagem.
Li o Macaco e a Essência nos anos 60, na média adolescência. Naquela época a gente lia Aldous Huxley: Admirável Mundo Novo, Portas da Percepção, A ilha; Sartre: As Palavras, A Idade da Razão, Sursis, A Prostituta Respeitosa, o Muro ( não me lembro de todos os que li, mas pela previsão de um futuro que todos sempre tememos - O Macaco e a Essencia me imprenssionou e também pela forma original como lança a história, como ensaio de uma peça teatral).
Outros: Knut Hamsun, prêmio Nobel da Literatura em 1920 (http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%AAmio_Nobel_de_Literatura) Fome, escrito em 1890 (tive dificuldade para terminar o livro e o fiz depois de completar 32 anos de idade); Frutos da Terra, escrito em 1917, não encontrei tradução e iniciei a leitura em inglês, mas infelizmente, na época, meu inglês era quase nulo; George Owell - 1984, escrito em 1948 e A Guerra dos Bichos. O surrealista Franz Kafka com o seu famoso Metamorfose.Com o passar dos anos, outros livros foram me interessando, como os policiais e os "best sellers" .
Dos livros de Ira Levin (que morreu há exatamente um ano, em novembro de 2007, aos 78 anos de idade), autor de O Bebê de Rosemary (apenas assisti ao filme sob direção de Polanski), Os Meninos do Brasil, Mulheres Perfeitas e O Beijo da Morte (também famosos nas versões cinematográficas!), Este Mundo Perfeito (This Perfect Day) foi o que mais gostei, li em 1973, e hoje, tirando alguns fatos não compatíveis, vejo que o autor, de certa forma, previa a globalização, sim! Uma Sociedade Global onde todo mundo era monitorizado por um grande computador central, o UniComp. Chamou-me atenção, na época, como meus amigos simpatizantes pelo comunismo, o que não era o meu caso, ao meu comentário, correram às livrarias para adquirir um exemplar e um, que mais tarde se tornaria político no Rio de Janeiro, propôs-me uma troca por um exemplar de Theillard de Chardin, O Fenômeno Humano.
Ernest Hemingway, prêmio Nobel de Literatura em 1954: O Velho e o Mar; Por Quem os Sinos Dobram e Adeus às Armas. Clássicos.
Esqueci de citar Bertrand Russel, Meu Pensamento Filosófico. Encontrei um site que mostra onde "baixar" alguns exemplares gratuitamente: http://simplesmente.com/2008/01/19/russell/; e um blog que fala sobre a recente tradução de Os Problemas da Filosofia, aliás, por Desidério Murcho (http://dmurcho.com/), filósofo e professor da UFOP : http://dererummundi.blogspot.com/2008/11/os-problemas-da-filosofia-de-bertrand.html
Russell propôs, em sua autobiografia, um "código de conduta" liberal baseado em dez princípios, à maneira do decálogo cristão. "Não para substituir o antigo", diz Russell, "mas para complementá-lo".
Os dez princípios são:
1. Não tenhas certeza absoluta de nada.
2. Não consideres que valha a pena proceder escondendo evidências, pois as evidências inevitavelmente virão à luz.
3. Nunca tentes desencorajar o pensamento, pois com certeza tu terás sucesso.
4. Quando encontrares oposição, mesmo que seja de teu cônjuge ou de tuas crianças, esforça-te para superá-la pelo argumento, e não pela autoridade, pois uma vitória dependente da autoridade é irreal e ilusória.
5. Não tenhas respeito pela autoridade dos outros, pois há sempre autoridades contrárias a serem achadas.
6. Não uses o poder para suprimir opiniões que consideres perniciosas, pois as opiniões irão suprimir-te.
7. Não tenhas medo de possuir opiniões excêntricas, pois todas as opiniões hoje aceitas foram um dia consideradas excêntricas.
8. Encontres mais prazer em desacordo inteligente do que em concordância passiva, pois, se valorizas a inteligência como deverias, o primeiro será um acordo mais profundo que a segunda.
9. Sê escrupulosamente verdadeiro, mesmo que a verdade seja inconveniente, pois será mais inconveniente se tentares escondê-la.
10. Não tenhas inveja daqueles que vivem num paraíso dos tolos, pois apenas um tolo o consideraria um paraíso.
É impressionante como trocávamos ideias sobre os livros que estávamos lendo, naquela fase de adolescência! Não por moda, mas por interesse intelectual e conhecimento! Impossível lembrar-me de todos autores e títulos que tenho lido, entretanto, neste momento estou apenas relembrando uma fase importante de minha vida, de minha "escola".
Terminei de ler Neve, de Ohran Pamuk, autor turco, prêmio Nobel de Literatura em 2006. Ainda faço minhas reflexões...
domingo, 9 de novembro de 2008
Carona!
O sonho da casa própria parecia estar mais perto de se realizar para os brasileiros, principalmente para os assalariados, com o surgimento, em meados da década de 60, do Sistema Nacional da Habitação através do extinto BHN – Banco Nacional da Habitação, que teve pouco tempo de vida, extinto em 1988.
Seduzidos pela oportunidade, meus pais, que residiam no Rio Grande do Sul, adquiriram, através do novo sistema, uma casa popular no bairro Eldorado, em Contagem. Para nós, minha irmã e eu, aquele sonho era um verdadeiro pesadelo, pois além de aumentar a distância de nossos respectivos trabalhos e faculdades, nos afastava de nossa gostosa e unida turminha do Prado, na esquina da Francisco Sá com Lagoa Dourada, onde conheci os irmãos Coelho. Etelvino, hoje médico oftalmologista famoso internacionalmente e um dos pioneiros na cirurgia corretiva de miopia no Brasil; Regis, também internacional, é psicólogo especialista em terapias diversas e eficazes Cândido, que optou por Direito e a respectiva família dos rapazes, chefiada pelo maravilhoso e saudoso Dr. Delfim, ao lado de sua mulher, D. Eneida, sempre carinhosa, meiga e risonha.
Sob protestos mudamo-nos para nossa nova casa, mesmo ainda com os acabamentos por terminar, com a nossa avó “Mãe Filha”, como a chamávamos, uma vez que meus pais continuariam no sul do país onde papai, engenheiro civil, trabalhava nas obras de pavimentação da Estrada da Produção.
A mudança de residência marcou o início de uma nova e cansativa rotina. Lecionava Química e Física no Colégio Estadual Geraldo Teixeira da Costa, em Santa Luzia, onde as aulas começavam às 7h e 30 min. da manhã, obrigando-me a levantar às 5 horas para não perder a carona da professora de Biologia, o que me possibilitava a chegar no horário.
Vivendo aquela rotina eu me sentia como um “zumbi”, pois estudava à noite na Escola de Engenharia Kennedy, que funcionava na Avenida Amazonas onde hoje está localizado a Expominas, cujas aulas terminavam sempre por volta das 23 horas e só conseguia ir para a cama depois da meia-noite e, para chegar mais cedo, quando sentia que o cansaço tomava conta de meu corpo, não assistia às aulas do último horário, sempre o das matérias mais “pesadas”, como era o caso de Mecânica Aplicada, cujo professor havia sido recentemente substituído.
Certa vez, quando aguardava o ônibus no ponto mais próximo de casa, que já demorava mais que o habitual e que me faria chegar atrasadíssima ao IPR - Instituto de Pesquisas Radioativas, onde eu fazia estágio no período da tarde, no setor de Metalurgia Física sob a batuta do querido professor Juarez Távora Veado, no Campus da UFMG, notei que um “Fusquinha” de cor bege, que já tinha dado uma volta no quarteirão, parara perto de mim e seu motorista me oferecia uma carona que me deixaria mais perto de meu destino.
- Desculpe-me, não tenho hábito de aceitar carona, mas o senhor me parece ser uma pessoa conhecida!
- Não seria, por acaso, das aulas de Mecânica Aplicada? Sou Edmar Mendes, seu professor na Kennedy às terças e quintas. Sem mais comentários!
Seduzidos pela oportunidade, meus pais, que residiam no Rio Grande do Sul, adquiriram, através do novo sistema, uma casa popular no bairro Eldorado, em Contagem. Para nós, minha irmã e eu, aquele sonho era um verdadeiro pesadelo, pois além de aumentar a distância de nossos respectivos trabalhos e faculdades, nos afastava de nossa gostosa e unida turminha do Prado, na esquina da Francisco Sá com Lagoa Dourada, onde conheci os irmãos Coelho. Etelvino, hoje médico oftalmologista famoso internacionalmente e um dos pioneiros na cirurgia corretiva de miopia no Brasil; Regis, também internacional, é psicólogo especialista em terapias diversas e eficazes Cândido, que optou por Direito e a respectiva família dos rapazes, chefiada pelo maravilhoso e saudoso Dr. Delfim, ao lado de sua mulher, D. Eneida, sempre carinhosa, meiga e risonha.
Sob protestos mudamo-nos para nossa nova casa, mesmo ainda com os acabamentos por terminar, com a nossa avó “Mãe Filha”, como a chamávamos, uma vez que meus pais continuariam no sul do país onde papai, engenheiro civil, trabalhava nas obras de pavimentação da Estrada da Produção.
A mudança de residência marcou o início de uma nova e cansativa rotina. Lecionava Química e Física no Colégio Estadual Geraldo Teixeira da Costa, em Santa Luzia, onde as aulas começavam às 7h e 30 min. da manhã, obrigando-me a levantar às 5 horas para não perder a carona da professora de Biologia, o que me possibilitava a chegar no horário.
Vivendo aquela rotina eu me sentia como um “zumbi”, pois estudava à noite na Escola de Engenharia Kennedy, que funcionava na Avenida Amazonas onde hoje está localizado a Expominas, cujas aulas terminavam sempre por volta das 23 horas e só conseguia ir para a cama depois da meia-noite e, para chegar mais cedo, quando sentia que o cansaço tomava conta de meu corpo, não assistia às aulas do último horário, sempre o das matérias mais “pesadas”, como era o caso de Mecânica Aplicada, cujo professor havia sido recentemente substituído.
Certa vez, quando aguardava o ônibus no ponto mais próximo de casa, que já demorava mais que o habitual e que me faria chegar atrasadíssima ao IPR - Instituto de Pesquisas Radioativas, onde eu fazia estágio no período da tarde, no setor de Metalurgia Física sob a batuta do querido professor Juarez Távora Veado, no Campus da UFMG, notei que um “Fusquinha” de cor bege, que já tinha dado uma volta no quarteirão, parara perto de mim e seu motorista me oferecia uma carona que me deixaria mais perto de meu destino.
- Desculpe-me, não tenho hábito de aceitar carona, mas o senhor me parece ser uma pessoa conhecida!
- Não seria, por acaso, das aulas de Mecânica Aplicada? Sou Edmar Mendes, seu professor na Kennedy às terças e quintas. Sem mais comentários!
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Desfile no Automóvel Clube
- Ficou perfeito em você, Suzely! Disse-me a vendedora.
Sim, pensava ao olhar para minha imagem refletida no espelho. Vocês já repararam como os espelhos dos vestiários das lojas e butiques mostram todas as nossas imperfeições como celulite, gordurinhas localizadas, manchas na pele, etc.? Era o que eu havia notado antes de vestir o conjunto branco com riscas pretas, em crepe, saia justa, comprimento 20 cm abaixo dos joelhos, casaco aberto e mangas compridas, muito bem talhado e elegante. - Realmente gostei, disse concordando.
- Pode ficar despreocupada, pois a Eunice Impelizieri nunca faz mais que dois modelos iguais e normalmente em manequins diferentes.
Comprei o vestido imaginando a próxima oportunidade para estreá-lo. Mesmo estando bem magra, aquele conjunto fazia-me parecer mais esbelta, disfarçando minhas pernas grossas e bumbum avantajado.
Não me recordo a data em que aquela oportunidade aconteceu, embora me lembre perfeitamente bem, como se tudo estivesse acontecendo agora, o dia em que a própria Eunice Impelizieri, que para mim figura entre as mulheres mais elegantes e belas que conheço sempre discreta e simpática, promovia um desfile beneficente no Automóvel Clube, onde as manequins seriam mulheres de nossa sociedade.
Seria o dia “D”! Vesti o novo modelo com uma blusa da Celine que comprara em Paris, anos antes, quando estava “gravidíssima”, de oito meses e meio de minha filha Tarsila. Não pude, obviamente, experimentar, mas era a única coisa que eu poderia levar sem risco naquela situação. Adoro-a e a guardo com carinho até hoje! 26 anos depois. Rosa “choque” com um belo laço imitando uma gravata, modelo clássico, sempre atual e lindo!
Naquele final da década 80, o mais britânico, como era chamado o Automóvel Clube, onde tudo acontecia e sempre reunindo a sociedade belorizontina, como o Showçaite, promoção do querido e saudoso Eduardo Couri, abria as portas para as elegantes mulheres.
Procurei um lugar na primeira fila próximo à passarela do lado das janelas para a Avenida Afonso Pena, bem no meio, tendo em frente, do outro lado, a porta principal do Salão Dourado. Sentei-me e, ao olhar para frente, senti a “Lei de Murphy”, tomar espaço, a outra que comprara o segundo conjunto igual ao meu sentava-se exatamente na mesma posição, do outro lado da passarela, usando o seu conjunto com uma blusa preta sob o casaco. Olhava para mim meio sem graça e com visível desapontamento. Talvez se não estivéssemos assim tão frente a frente, seria menos trágico, não para mim, que não me importo de ver outras pessoas usando o mesmo modelo, a não ser que eu tenha pagado o valor justo pela exclusividade, o que não era o caso.
Levantei e me dirigi ao meu “par de jarras”, percebendo que ela ficara ainda mais embaraçada e, quase sussurrando, disse em seu ouvido:
-Adoro sua roupa!
Sentindo-se mais relaxada e esboçando um largo sorriso ela respondeu:
-E eu, a sua!
Rimos muito juntamente com as outras mulheres que ouviram o nosso rápido diálogo!
terça-feira, 21 de outubro de 2008
"Coaching" é um Personal de Negócios
Artigo publicado na Gazeta Mercantil em 15/10/2008
“Coaching” é um personal de negócios
por Villela da Mata - São Paulo
Essa aptidão pode ser aplicada com um reforço para a área comercial da empresa
O que há em comum entre nomes como o Bernardinho, Felipão ou Nuno Cobra, além do fato de serem treinadores esportivos e liderarem vitoriosos? A resposta é que nenhum deles ensinou nada a nenhum dos atletas.
É isso mesmo! É muita pretensão imaginar que Bernardinho ou Felipão amestraram seus jogadores rumo à vitória ou que Nuno Cobra poderia ter ensinado algo a Ayrton Senna. Esses treinadores fizeram bem mais que isso! Foram peças fundamentais para potencializar competências e despertar o desempenho máximo de cada um desses profissionais até que atingissem o topo em suas modalidades. Foram verdadeiros escavadores de aptidões e talentos. Souberam explorar qualidades, convencendo-os a manterem o foco no que realmente é importante e ainda tiveram sensibilidade para atribuir forças aos mais importantes predicados de cada um deles. Cada qual em sua modalidade, respeitando as características de cada esportista. Todos esses mestres, Bernardinho, Felipão ou Nuno Cobra figuram nessas histórias como verdadeiros “Coaches”. São personagens imprescindíveis nas conquistas e vitórias que enaltecem a história de nosso esporte, seja no futebol, vôlei ou automobilismo.
Essas importantes figuras chamadas “Coaches”, no universo esportivo, conquistaram um espaço tão fundamental nesse cenário, que, atualmente, a responsabilidade pelas conquistas já são praticamente inerentes a esses figurões. Não há mais como separar esses treinadores das grandes conquistas de seus discípulos. Analisando esses importantes resultados positivos, o mundo corporativo resolveu absorver essa figura do “Coach” e aplicá-la a realidade corporativa. Foi então criado o contemporâneo processo de Coaching com objetivo único de elevar o nível de resultados e produtividade focando o desenvolvimento de habilidades do executivo, líder ou homem de negócios.
A receita é simples, e a solução que surgiu do mundo esportivo com a figura do “Coach”, já pode ser acessada e aplicada com sucesso ao mundo dos negócios. Uma espécie de reforço coadjuvante na disputada arena comercial. Um maestro para administrar compassos e desenvolver sinergia competitiva focando e aprimorando as principais qualidades do capital humano de uma organização. Dessa forma, tal como um “personal trainer”, o Coach vai estabelecendo junto ao “atleta corporativo” circuitos de atuação específicos, trabalhando aptidões, qualidades e desempenho.
As necessidades do mundo corporativo justificam o crescimento contínuo do processo de Coaching. São diferentes “modalidades” (Executive, Career, Business, Team ou Lidership) que respeitam e obedecem a regras específicas de atuação, mas todas com um único objetivo: Resultado.
O processo de Executive Coaching não objetiva ensinar o indivíduo a ser um executivo. O profissional Coach vai ter como principal função, elevar o nível de habilidades empreendedoras do profissional e permitir que ele atue de forma mais pragmática e efetiva. Os resultados de uma empresa dependem do desempenho do executivo em todos os aspectos. Esse indivíduo que está à frente do empreendimento precisa possuir uma enorme capacidade de realizar metas, competência de liderança e gestão e ainda se tornar um mestre em gerar resultados para o negócio. Afinal, são prazos a serem cumpridos e indicadores a serem atingidos que ele ainda tem que somar, a saber, administrar vaidades humanas de seus funcionários e equipe, políticas internas da organização, a situação atual do mercado, acionistas, clientes e a própria família e vida pessoal. Para isso, o “Coach” pode funcionar como um excelente maestro nessa grande orquestra corporativa, organizando e harmonizando todos os setores.
Já o Business Coaching é solução ideal quando o assunto é desenvolver o negócio. Esse processo atua diretamente na gestão. São desenvolvidas estratégias para identificação das reais necessidades com a utilização da “expertise” do próprio empreendedor, que idealizou e investiu no negócio. Com a implantação do Coaching a tendência é conseguir maior comprometimento dos funcionários e tornar o ambiente de trabalho mais cooperativo e produtivo.
O processo de Coaching promove mudanças positivas e introduz de maneira efetiva, e em qualquer setor empresarial, uma verdadeira cultura de resultados recorrentes. O Coaching não é um acontecimento, como é considerado um treinamento motivacional ou de liderança, onde se absorve e se programa ao cotidiano apenas 22% das informações adquiridas. Coaching é um novo processo que gera e estimula uma decisão ou ação contínua, validando mudanças e os novos aprendizados de forma mais eficaz.
Um dos mais importantes líderes, Jack Welch, presidente da GE, que conseguiu em 23 anos, saltar de 14 bilhões para 410 bilhões o valor de mercado da companhia, tem uma frase que aponta o futuro do cenário organizacional no mundo. “No futuro pessoas que não forem coaches não serão promovidas. Gestores que forem Coaches será a regra”.
A figura de um profissional dotado de todos os requisitos do empreendedor somados a características de líder é cada vez mais disputado pelo mercado. O mundo dos negócios está prestes a viver uma escassez de líderes e o topo organizacional será alcançado por quem se preparar agora.
O processo de Coaching no Brasil já chegou ao expressivo índice de crescimento de 300% ao ano. Isso porque o Brasil é considerado o berço do empreendedorismo. País de grandes oportunidades e criatividade, afinal, muitos brasileiros “criam”. O brasileiro é empreendedor com enorme disposição e habilidade para superar crises, ousadia para assumir riscos e pró-atividade para criar novas empresas. Porém, nosso empreendedor, infelizmente, ainda carece de capacitação empreendedora de qualidade, que lhe forneça a base necessária para identificar oportunidades, criar a empresa e liderá-la de maneira eficiente.
As oportunidades para o Brasil
Pensando em todas essas questões que Ricardo Bellino - empresário e fundador/ mantenedor do Instituto do Empreendedor (INEMP), em parceria com a empresa Ernest & Young, se associou a Sociedade Brasileira de Coaching®, a maior referência em Coaching no Brasil e a única a ter licenciamento oficial do Behavioral Coaching Institute (BCI), o maior instituto de qualidade técnica no mundo, responsável pelo desenvolvimento da metodologia utilizada em empresas como Walt Disney, NASA, Pfizer, Sony Corporation, The Bank of New York, Ernest & Young, Lloyds Bank, Daimler Chrysler, Vodafone, entre outras.
Ricardo tem em seu currículo importantes empreendimentos. Conseguiu convencer o milionário Donald Trump a iniciar um empreendimento no Brasil e ainda virou sócio do empresário de moda Jonh Casablancas e trouxe ao Brasil uma unidade da Elite Models, a mais conceituada e importante agência de modelos no mundo. Além disso, introduziu no Brasil, o concurso Elite Look of the Year, evento que se transformou em vitrine de exportação de modelos brasileiras.
O Deal Maker, Ricardo Bellino, especialista em transformar idéias em negócios, faz parte do seleto grupo de colaboradores da publicação Gazeta Mercantil. Hoje também é o grande responsável pela visibilidade do Coaching no mundo.
Ricardo Bellino é formado pela Sociedade Brasileira de Coaching® e utiliza o processo de Coaching em seus negócios e empreendimentos. O empresário ainda é Conselheiro Estratégico em Empreendedorismo da SBC e promete democratizar o Coaching e levar a possibilidade de crescimento e desenvolvimento, com esse processo, a todos. Ricardo que tem uma grande preocupação e muita responsabilidade social afirma que “Pessoas estimuladas corretamente são grandes potenciais de prosperidade”.
Villela da Matta possui larga experiência em Executive Coaching e Life Coaching, co-desenvolveu o método Personal & Professional Coaching®. É Presidente da Sociedade Brasileira de Coaching®, membro do ICC(International Coaching Council), modelou e teve como mestres os principais Coaches da atualidade como Tad James, Anthony Robbins, Brian Tracy, Wayne Dyer, Zig Ziglair, Perry Zeus e Suzanne Skiffington, e outros. Palestrante Internacional, Psicanalista, Trainer certificado pelo Conselho Americano de PNL e Hipnoterapeuta pelo Conselho Americano de Hipnose Clínica, possui o título de MBA pela Fundação Getúlio Vargas e atuou por 20 anos em empresas do grupo Daylmer-Chrysler e Deutsche Telekom.
V.M.
Jornal Gazeta Mercantil
15/10/2008
“Coaching” é um personal de negócios
por Villela da Mata - São Paulo
Essa aptidão pode ser aplicada com um reforço para a área comercial da empresa
O que há em comum entre nomes como o Bernardinho, Felipão ou Nuno Cobra, além do fato de serem treinadores esportivos e liderarem vitoriosos? A resposta é que nenhum deles ensinou nada a nenhum dos atletas.
É isso mesmo! É muita pretensão imaginar que Bernardinho ou Felipão amestraram seus jogadores rumo à vitória ou que Nuno Cobra poderia ter ensinado algo a Ayrton Senna. Esses treinadores fizeram bem mais que isso! Foram peças fundamentais para potencializar competências e despertar o desempenho máximo de cada um desses profissionais até que atingissem o topo em suas modalidades. Foram verdadeiros escavadores de aptidões e talentos. Souberam explorar qualidades, convencendo-os a manterem o foco no que realmente é importante e ainda tiveram sensibilidade para atribuir forças aos mais importantes predicados de cada um deles. Cada qual em sua modalidade, respeitando as características de cada esportista. Todos esses mestres, Bernardinho, Felipão ou Nuno Cobra figuram nessas histórias como verdadeiros “Coaches”. São personagens imprescindíveis nas conquistas e vitórias que enaltecem a história de nosso esporte, seja no futebol, vôlei ou automobilismo.
Essas importantes figuras chamadas “Coaches”, no universo esportivo, conquistaram um espaço tão fundamental nesse cenário, que, atualmente, a responsabilidade pelas conquistas já são praticamente inerentes a esses figurões. Não há mais como separar esses treinadores das grandes conquistas de seus discípulos. Analisando esses importantes resultados positivos, o mundo corporativo resolveu absorver essa figura do “Coach” e aplicá-la a realidade corporativa. Foi então criado o contemporâneo processo de Coaching com objetivo único de elevar o nível de resultados e produtividade focando o desenvolvimento de habilidades do executivo, líder ou homem de negócios.
A receita é simples, e a solução que surgiu do mundo esportivo com a figura do “Coach”, já pode ser acessada e aplicada com sucesso ao mundo dos negócios. Uma espécie de reforço coadjuvante na disputada arena comercial. Um maestro para administrar compassos e desenvolver sinergia competitiva focando e aprimorando as principais qualidades do capital humano de uma organização. Dessa forma, tal como um “personal trainer”, o Coach vai estabelecendo junto ao “atleta corporativo” circuitos de atuação específicos, trabalhando aptidões, qualidades e desempenho.
As necessidades do mundo corporativo justificam o crescimento contínuo do processo de Coaching. São diferentes “modalidades” (Executive, Career, Business, Team ou Lidership) que respeitam e obedecem a regras específicas de atuação, mas todas com um único objetivo: Resultado.
O processo de Executive Coaching não objetiva ensinar o indivíduo a ser um executivo. O profissional Coach vai ter como principal função, elevar o nível de habilidades empreendedoras do profissional e permitir que ele atue de forma mais pragmática e efetiva. Os resultados de uma empresa dependem do desempenho do executivo em todos os aspectos. Esse indivíduo que está à frente do empreendimento precisa possuir uma enorme capacidade de realizar metas, competência de liderança e gestão e ainda se tornar um mestre em gerar resultados para o negócio. Afinal, são prazos a serem cumpridos e indicadores a serem atingidos que ele ainda tem que somar, a saber, administrar vaidades humanas de seus funcionários e equipe, políticas internas da organização, a situação atual do mercado, acionistas, clientes e a própria família e vida pessoal. Para isso, o “Coach” pode funcionar como um excelente maestro nessa grande orquestra corporativa, organizando e harmonizando todos os setores.
Já o Business Coaching é solução ideal quando o assunto é desenvolver o negócio. Esse processo atua diretamente na gestão. São desenvolvidas estratégias para identificação das reais necessidades com a utilização da “expertise” do próprio empreendedor, que idealizou e investiu no negócio. Com a implantação do Coaching a tendência é conseguir maior comprometimento dos funcionários e tornar o ambiente de trabalho mais cooperativo e produtivo.
O processo de Coaching promove mudanças positivas e introduz de maneira efetiva, e em qualquer setor empresarial, uma verdadeira cultura de resultados recorrentes. O Coaching não é um acontecimento, como é considerado um treinamento motivacional ou de liderança, onde se absorve e se programa ao cotidiano apenas 22% das informações adquiridas. Coaching é um novo processo que gera e estimula uma decisão ou ação contínua, validando mudanças e os novos aprendizados de forma mais eficaz.
Um dos mais importantes líderes, Jack Welch, presidente da GE, que conseguiu em 23 anos, saltar de 14 bilhões para 410 bilhões o valor de mercado da companhia, tem uma frase que aponta o futuro do cenário organizacional no mundo. “No futuro pessoas que não forem coaches não serão promovidas. Gestores que forem Coaches será a regra”.
A figura de um profissional dotado de todos os requisitos do empreendedor somados a características de líder é cada vez mais disputado pelo mercado. O mundo dos negócios está prestes a viver uma escassez de líderes e o topo organizacional será alcançado por quem se preparar agora.
O processo de Coaching no Brasil já chegou ao expressivo índice de crescimento de 300% ao ano. Isso porque o Brasil é considerado o berço do empreendedorismo. País de grandes oportunidades e criatividade, afinal, muitos brasileiros “criam”. O brasileiro é empreendedor com enorme disposição e habilidade para superar crises, ousadia para assumir riscos e pró-atividade para criar novas empresas. Porém, nosso empreendedor, infelizmente, ainda carece de capacitação empreendedora de qualidade, que lhe forneça a base necessária para identificar oportunidades, criar a empresa e liderá-la de maneira eficiente.
As oportunidades para o Brasil
Pensando em todas essas questões que Ricardo Bellino - empresário e fundador/ mantenedor do Instituto do Empreendedor (INEMP), em parceria com a empresa Ernest & Young, se associou a Sociedade Brasileira de Coaching®, a maior referência em Coaching no Brasil e a única a ter licenciamento oficial do Behavioral Coaching Institute (BCI), o maior instituto de qualidade técnica no mundo, responsável pelo desenvolvimento da metodologia utilizada em empresas como Walt Disney, NASA, Pfizer, Sony Corporation, The Bank of New York, Ernest & Young, Lloyds Bank, Daimler Chrysler, Vodafone, entre outras.
Ricardo tem em seu currículo importantes empreendimentos. Conseguiu convencer o milionário Donald Trump a iniciar um empreendimento no Brasil e ainda virou sócio do empresário de moda Jonh Casablancas e trouxe ao Brasil uma unidade da Elite Models, a mais conceituada e importante agência de modelos no mundo. Além disso, introduziu no Brasil, o concurso Elite Look of the Year, evento que se transformou em vitrine de exportação de modelos brasileiras.
O Deal Maker, Ricardo Bellino, especialista em transformar idéias em negócios, faz parte do seleto grupo de colaboradores da publicação Gazeta Mercantil. Hoje também é o grande responsável pela visibilidade do Coaching no mundo.
Ricardo Bellino é formado pela Sociedade Brasileira de Coaching® e utiliza o processo de Coaching em seus negócios e empreendimentos. O empresário ainda é Conselheiro Estratégico em Empreendedorismo da SBC e promete democratizar o Coaching e levar a possibilidade de crescimento e desenvolvimento, com esse processo, a todos. Ricardo que tem uma grande preocupação e muita responsabilidade social afirma que “Pessoas estimuladas corretamente são grandes potenciais de prosperidade”.
Villela da Matta possui larga experiência em Executive Coaching e Life Coaching, co-desenvolveu o método Personal & Professional Coaching®. É Presidente da Sociedade Brasileira de Coaching®, membro do ICC(International Coaching Council), modelou e teve como mestres os principais Coaches da atualidade como Tad James, Anthony Robbins, Brian Tracy, Wayne Dyer, Zig Ziglair, Perry Zeus e Suzanne Skiffington, e outros. Palestrante Internacional, Psicanalista, Trainer certificado pelo Conselho Americano de PNL e Hipnoterapeuta pelo Conselho Americano de Hipnose Clínica, possui o título de MBA pela Fundação Getúlio Vargas e atuou por 20 anos em empresas do grupo Daylmer-Chrysler e Deutsche Telekom.
V.M.
Jornal Gazeta Mercantil
15/10/2008
sábado, 18 de outubro de 2008
Tubarão
Era muito bom estar de volta a São Luis, capital do Maranhão, depois de um ano, para mais uma versão do Garota Praia Brasil, evento produzido e organizado por Zé Cirilo, renomado colunista social, que reunia belas representantes de todo o país, concorrentes ao título, acompanhadas pelos respectivos colunistas que as indicaram. Um agradável encontro que fazia de São Luis, o palco de VIPS brasileiros, na década de 90.
Naqueles dias a imprensa nacional e internacional noticiara casos de tubarões atacando banhistas em algumas praias do litoral nordeste do Brasil, destacando o caso de um surfista que teve um de seus pés devorados por um tubarão em São Luís.
A imagem sangrenta, desespero e dor do rapaz não me saiam do pensamento, relembrando-me do grande sucesso de bilheteria dos anos 70, dirigido por Steven Spielberg – Tubarão. Imaginem o pânico e, pior ainda, terminar ou ter alguma parte do corpo no aparelho digestivo de uma fera marinha, sem direito à velório, já que não haveria corpo. Que horror!
Ao desembarcar no Aeroporto Marechal Cunha Machado, em São Luís fui carinhosamente recebida por amigos que nos levaram, os demais colunistas recém chegados e eu, diretamente para o hotel. Não resisti e fui logo perguntando:
- É mesmo verdadeira a notícia sobre os tubarões?
- Olha Suzely, disse-me um deles. Você sabe como a imprensa é sensacionalista, desculpem-me vocês, que também são jornalistas. O ano inteirinho o povo daqui come carne de tubarão e nunca se leu uma só linha destacando o fato! Agora só porque um pobre e faminto tubarão comeu um pezinho de um surfista, fazem o maior escândalo! Não é justo com o peixe e muito menos com as nossas belas praias que merecem ser visitadas.
Concordei sobre as praias, principalmente as de Alcântara, que me fascinaram.
Naqueles dias a imprensa nacional e internacional noticiara casos de tubarões atacando banhistas em algumas praias do litoral nordeste do Brasil, destacando o caso de um surfista que teve um de seus pés devorados por um tubarão em São Luís.
A imagem sangrenta, desespero e dor do rapaz não me saiam do pensamento, relembrando-me do grande sucesso de bilheteria dos anos 70, dirigido por Steven Spielberg – Tubarão. Imaginem o pânico e, pior ainda, terminar ou ter alguma parte do corpo no aparelho digestivo de uma fera marinha, sem direito à velório, já que não haveria corpo. Que horror!
Ao desembarcar no Aeroporto Marechal Cunha Machado, em São Luís fui carinhosamente recebida por amigos que nos levaram, os demais colunistas recém chegados e eu, diretamente para o hotel. Não resisti e fui logo perguntando:
- É mesmo verdadeira a notícia sobre os tubarões?
- Olha Suzely, disse-me um deles. Você sabe como a imprensa é sensacionalista, desculpem-me vocês, que também são jornalistas. O ano inteirinho o povo daqui come carne de tubarão e nunca se leu uma só linha destacando o fato! Agora só porque um pobre e faminto tubarão comeu um pezinho de um surfista, fazem o maior escândalo! Não é justo com o peixe e muito menos com as nossas belas praias que merecem ser visitadas.
Concordei sobre as praias, principalmente as de Alcântara, que me fascinaram.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
A Arte de Negociar na Área de Saúde
por Suzely Ortênzio (*)
Profissionais da área da saúde, médicos executivos ou gestores estão sempre às voltas com negociação, seja de contratos de emprego, serviços, consultorias, convênios, propostas de fornecedores, parcerias e alianças de negócios, entre outros. Em cada situação, o objetivo deveria ser a negociação com princípios, “ganha-ganha”, onde se busca um acordo que atenda aos interesses das partes e em que todos saiam satisfeitos.
Um acordo sábio é o resultado de se concentrar em interesses básicos, mutuamente satisfazendo a opções e padrões justos. Além da realização de uma decisão sensata, a negociação com princípios permite conseguir eficientemente o consenso gradual em uma decisão conjunta. Tendo negócios empática e diretamente com o outro negociador, como outro ser humano, chega-se a um acordo amigável.
Negociar é fazer ajustamentos sucessivos para alcançar um acordo desejado. É uma habilidade inata no ser humano, entretanto é importante aprender e praticar as técnicas básicas da negociação. Querer “levar vantagem” é uma prática que tem se mostrado, na realidade, ser uma situação passageira e algumas vezes injusta, diferente de “aproveitar uma oportunidade”! O mundo dos negócios é imprevisível e cheio de surpresas. Vantagem hoje não significa vantagem sempre e a qualquer hora poderemos estar frente a frente com as mesmas pessoas em novas negociações.
Na área médica, mais que em qualquer outra, a ética deve ser predominante, por ser uma prestação de serviços que trata diretamente com a saúde, bem estar de seres humanos e, principalmente, suas vidas.
Planejar, negociar, decidir e agir são quatro itens vitais para o sucesso de qualquer pessoa, mas para o médico, essas habilidades têm um significado e responsabilidades maiores, pois é a qualidade de vida e a própria vida das pessoas que passam por suas mãos. Hipócrates pensou em todos estes detalhes, e seu juramento não deveria ser restrito apenas aos médicos, considerando que a maioria das profissões lida direta ou indiretamente com seres humanos.
Seja no consultório, onde a negociação médico-paciente acontece a todo instante, com pessoas distintas, diferentes problemas e situações; ou na gestão de uma clínica, hospital, convênios de saúde ou qualquer outro tipo de contratação de serviços, a habilidade e desempenho na arte de negociar podem significar bons resultados e vantagem competitiva para atrair clientes e parceiros de negócios, afinal o sucesso na vida pessoal ou profissional depende do sucesso nas negociações.
(*) Ex-presidente da Câmara Estadual de Recursos Humanos da Federaminas, vice-presidente da ADEEK – Associação dos Diplomados da Escola de Engenharia Kennedy, empresária, engenheira, jornalista, palestrante, especialista e instrutor em Métodos Extrajudiciais de Solução de Controvérsias pela Caminas/ SEBRAE/CACB- CBMAE. Diretora da Câmara Estadual da Mulher Empresária da Federaminas (Membro fundador do Conselho Empresarial da Mulher Empreendedora da AC Minas). Artigo publicado no Diário do Comércio e na Revista Up to Date.
Profissionais da área da saúde, médicos executivos ou gestores estão sempre às voltas com negociação, seja de contratos de emprego, serviços, consultorias, convênios, propostas de fornecedores, parcerias e alianças de negócios, entre outros. Em cada situação, o objetivo deveria ser a negociação com princípios, “ganha-ganha”, onde se busca um acordo que atenda aos interesses das partes e em que todos saiam satisfeitos.
Um acordo sábio é o resultado de se concentrar em interesses básicos, mutuamente satisfazendo a opções e padrões justos. Além da realização de uma decisão sensata, a negociação com princípios permite conseguir eficientemente o consenso gradual em uma decisão conjunta. Tendo negócios empática e diretamente com o outro negociador, como outro ser humano, chega-se a um acordo amigável.
Negociar é fazer ajustamentos sucessivos para alcançar um acordo desejado. É uma habilidade inata no ser humano, entretanto é importante aprender e praticar as técnicas básicas da negociação. Querer “levar vantagem” é uma prática que tem se mostrado, na realidade, ser uma situação passageira e algumas vezes injusta, diferente de “aproveitar uma oportunidade”! O mundo dos negócios é imprevisível e cheio de surpresas. Vantagem hoje não significa vantagem sempre e a qualquer hora poderemos estar frente a frente com as mesmas pessoas em novas negociações.
Na área médica, mais que em qualquer outra, a ética deve ser predominante, por ser uma prestação de serviços que trata diretamente com a saúde, bem estar de seres humanos e, principalmente, suas vidas.
Planejar, negociar, decidir e agir são quatro itens vitais para o sucesso de qualquer pessoa, mas para o médico, essas habilidades têm um significado e responsabilidades maiores, pois é a qualidade de vida e a própria vida das pessoas que passam por suas mãos. Hipócrates pensou em todos estes detalhes, e seu juramento não deveria ser restrito apenas aos médicos, considerando que a maioria das profissões lida direta ou indiretamente com seres humanos.
Seja no consultório, onde a negociação médico-paciente acontece a todo instante, com pessoas distintas, diferentes problemas e situações; ou na gestão de uma clínica, hospital, convênios de saúde ou qualquer outro tipo de contratação de serviços, a habilidade e desempenho na arte de negociar podem significar bons resultados e vantagem competitiva para atrair clientes e parceiros de negócios, afinal o sucesso na vida pessoal ou profissional depende do sucesso nas negociações.
(*) Ex-presidente da Câmara Estadual de Recursos Humanos da Federaminas, vice-presidente da ADEEK – Associação dos Diplomados da Escola de Engenharia Kennedy, empresária, engenheira, jornalista, palestrante, especialista e instrutor em Métodos Extrajudiciais de Solução de Controvérsias pela Caminas/ SEBRAE/CACB- CBMAE. Diretora da Câmara Estadual da Mulher Empresária da Federaminas (Membro fundador do Conselho Empresarial da Mulher Empreendedora da AC Minas). Artigo publicado no Diário do Comércio e na Revista Up to Date.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Morrer Outra Vez
O tilintar do telefone me acordou.
- Alô.
- Suzely, acabo de ler no jornal que Déa morreu e o enterro será daqui a pouco no Bonfim, disse-me do outro lado da linha, muito assustada, Sílvia Mileo, que na época era a presidente da então Comissão Especial da Mulher Executiva da AC Minas, hoje Conselho Empresarial da Mulher Empreendedora, onde Déa Machado Coelho (na foto com Suzely na Casa do Baile, em maio de 1990), Sílvia Mileo e eu éramos membros fundadores da CEMEX-Comissão Especial da Mulher Executiva, hoje Conselho Empresarial da Mulher Empreendedora, da AC Minas - Associação Comercial de Belo Horizonte, a convite de Maria Elvira Salles Ferreira, a primeira mulher a fazer parte da diretoria da entidade, e que seria eleita deputada estadual e federal, durante 16 anos. Atualmente preside o PMDB Mulher Nacional.
- Alô, alô, você está ouvindo? Perguntava-me ansiosa.
- Sim, respondi, sem conter as lágrimas. Vou me vestir e imediatamente seguir para o cemitério.
- Avise a todos os amigos que você se lembrar, já liguei para alguns. Já estou seguindo para o Cemitério do Bonfim.
Como num filme, as recordações de minha querida amiga passavam em minha mente. Dona da loteria “Fio de Ouro”, na Cristóvão Colombo, Savassi, Déa era uma mulher romântica, vaidosa, elegante e alegre. Cheia de vida e vontade de viver, sabia que seu problema cardíaco a levaria cedo, mas tinha pavor daquela realidade.
Chorava enquanto me vestia, pensando que pessoas ruins, mau caráter, falsas e más continuavam vivas, enquanto pessoas boas como Déa, que adorava estar rodeada por amigos, sempre alegre e divertida, partiam para sempre.
O estacionamento do Bonfim estava cheio, não foi fácil encontrar uma vaga. Corri para o velório de Déa, onde o padre já “encomendava” o corpo. De onde eu estava, conseguia apenas ver um pedacinho de nariz salientando-se no meio das flores que cobriam o corpo. Acompanhava a oração, ainda chorando, quando alguém toca meu ombro firmemente e pergunta:
- Você não está pensando que sou eu, está?
O susto foi tão grande que quase engoli o lenço de papel. Ela, vivinha, em carne e osso – a nossa Déa!
Abraçamo-nos, ela também chorava, e rimos com nossos rostos molhados pelas lágrimas.
- Puxa! Acabo de ter uma “pré-estréia” de meu velório, quando eu morrer de verdade! Quantos verdadeiros amigos vieram se despedir de mim! Disse-me ela, bastante emocionada.
Contou-me que sua ex-sogra, que estava no caixão, e ela tinham exatamente o mesmo nome e sobrenome, o que já causara confusão anteriormente, mas que se eu tivesse lido todo o anúncio fúnebre com atenção, teria percebido que ela também convidada para o funeral.
Sílvia, com certeza, lera apenas o nome em destaque no anúncio.
Depois do enterro, ainda no cemitério, os amigos que havíamos avisado, já que Sílvia pedira a todos que avisassem aos outros, cercaram Déa e carinhosamente a abraçavam.
Dois ou três anos depois Déa realmente nos deixou, após alguns dias de internação no Biocor, onde, apesar de todas as tentativas dos médicos, seu coração não resistiu. O seu segundo velório foi igualmente prestigiado!
- Alô.
- Suzely, acabo de ler no jornal que Déa morreu e o enterro será daqui a pouco no Bonfim, disse-me do outro lado da linha, muito assustada, Sílvia Mileo, que na época era a presidente da então Comissão Especial da Mulher Executiva da AC Minas, hoje Conselho Empresarial da Mulher Empreendedora, onde Déa Machado Coelho (na foto com Suzely na Casa do Baile, em maio de 1990), Sílvia Mileo e eu éramos membros fundadores da CEMEX-Comissão Especial da Mulher Executiva, hoje Conselho Empresarial da Mulher Empreendedora, da AC Minas - Associação Comercial de Belo Horizonte, a convite de Maria Elvira Salles Ferreira, a primeira mulher a fazer parte da diretoria da entidade, e que seria eleita deputada estadual e federal, durante 16 anos. Atualmente preside o PMDB Mulher Nacional.
- Alô, alô, você está ouvindo? Perguntava-me ansiosa.
- Sim, respondi, sem conter as lágrimas. Vou me vestir e imediatamente seguir para o cemitério.
- Avise a todos os amigos que você se lembrar, já liguei para alguns. Já estou seguindo para o Cemitério do Bonfim.
Como num filme, as recordações de minha querida amiga passavam em minha mente. Dona da loteria “Fio de Ouro”, na Cristóvão Colombo, Savassi, Déa era uma mulher romântica, vaidosa, elegante e alegre. Cheia de vida e vontade de viver, sabia que seu problema cardíaco a levaria cedo, mas tinha pavor daquela realidade.
Chorava enquanto me vestia, pensando que pessoas ruins, mau caráter, falsas e más continuavam vivas, enquanto pessoas boas como Déa, que adorava estar rodeada por amigos, sempre alegre e divertida, partiam para sempre.
O estacionamento do Bonfim estava cheio, não foi fácil encontrar uma vaga. Corri para o velório de Déa, onde o padre já “encomendava” o corpo. De onde eu estava, conseguia apenas ver um pedacinho de nariz salientando-se no meio das flores que cobriam o corpo. Acompanhava a oração, ainda chorando, quando alguém toca meu ombro firmemente e pergunta:
- Você não está pensando que sou eu, está?
O susto foi tão grande que quase engoli o lenço de papel. Ela, vivinha, em carne e osso – a nossa Déa!
Abraçamo-nos, ela também chorava, e rimos com nossos rostos molhados pelas lágrimas.
- Puxa! Acabo de ter uma “pré-estréia” de meu velório, quando eu morrer de verdade! Quantos verdadeiros amigos vieram se despedir de mim! Disse-me ela, bastante emocionada.
Contou-me que sua ex-sogra, que estava no caixão, e ela tinham exatamente o mesmo nome e sobrenome, o que já causara confusão anteriormente, mas que se eu tivesse lido todo o anúncio fúnebre com atenção, teria percebido que ela também convidada para o funeral.
Sílvia, com certeza, lera apenas o nome em destaque no anúncio.
Depois do enterro, ainda no cemitério, os amigos que havíamos avisado, já que Sílvia pedira a todos que avisassem aos outros, cercaram Déa e carinhosamente a abraçavam.
Dois ou três anos depois Déa realmente nos deixou, após alguns dias de internação no Biocor, onde, apesar de todas as tentativas dos médicos, seu coração não resistiu. O seu segundo velório foi igualmente prestigiado!
Um pouco de literatura!
Uma grande amiga que, entre tantas qualidades, é uma escritora incrível! Conseguiu, já em seu primeiro livro, escrever sua obra prima. Raro estilo literário. Adoro este conto e compartilho:
Sem Limite (*)
Há uma ponte meio quebrada e muito velha sobre o rio que se avista da minha janela e foi dali que joguei uma pequena pedra sobre as águas.
Formou-se um círculo seguido de outro maior e muitos outros sendo que o último atingiu a margem oposta.
Agora sei que o meu gesto pode alcançar distâncias muito maiores do que a minha força.
(*) Do livro Contos Contidos de Maria Lúcia Simões
Sem Limite (*)
Há uma ponte meio quebrada e muito velha sobre o rio que se avista da minha janela e foi dali que joguei uma pequena pedra sobre as águas.
Formou-se um círculo seguido de outro maior e muitos outros sendo que o último atingiu a margem oposta.
Agora sei que o meu gesto pode alcançar distâncias muito maiores do que a minha força.
(*) Do livro Contos Contidos de Maria Lúcia Simões
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Escolhendo Seu Médico
Escolher um médico que você confie, que forneça qualidade na
assistência, além de, orientação e ajuda não é tão difícil como parece.
Sempre fui muito criteriosa e cuidadosa na escolha de profissionais que me prestem serviços de saúde ou estética, procurando pelos melhores. Esta rotina tem me levado a excelentes profissionais que deposito minha total confiança e venho obtendo bons resultados. Primeiro faço a pesquisa no cadastro do convênio que sou usuária, procuro obter de amigos e usuários do mesmo plano de saúde, referências do médico ou serviço que necessito, que já tenham utilizado. Algumas vezes um determinado nome é citado como o melhor naquela especialidade, mas não está credenciado pelo sistema, o que mostra a importância de se examinar a lista de médicos e prestadores de serviços credenciados antes da decisão por um ou outro plano de saúde, de acordo com suas necessidades. Dependendo do caso, urgência e gravidade, aprofundo nesta informação e agendo uma consulta, entretanto, a melhor hora para escolher um médico é quando você não precisa. A maior parte das pessoas só pensa em procurar por um médico quando é acometida por algum tipo de doença ou acidente, e não há tempo para pesquisar adequadamente.
Recentemente, ao consultar um excelente e renomado médico cirurgião, pedi-lhe informações sobre sua experiência profissional e resultados. Ele riu e disse que nunca, em quase 25 anos de experiência, nunca lhe haviam lhe colocado qualquer pergunta daquela natureza. Prontamente e sentindo-se bem confortável, informou o número de cirurgias semelhantes que ele fazia por semana, mostrou-me o resultado inclusive citando a idade dos pacientes, claro que omitindo qualquer tipo de dados que permitisse os identificar. Veja, um médico seguro e consciente jamais se sentirá ofendido com qualquer questão sobre sua experiência, principalmente sendo a primeira vez que você o encontra! É necessário que se conheçam e troquem informações que facilitem esta relação médico/paciente que se inicia, antes mesmo de entrar no mérito da consulta.
assistência, além de, orientação e ajuda não é tão difícil como parece.
Sempre fui muito criteriosa e cuidadosa na escolha de profissionais que me prestem serviços de saúde ou estética, procurando pelos melhores. Esta rotina tem me levado a excelentes profissionais que deposito minha total confiança e venho obtendo bons resultados. Primeiro faço a pesquisa no cadastro do convênio que sou usuária, procuro obter de amigos e usuários do mesmo plano de saúde, referências do médico ou serviço que necessito, que já tenham utilizado. Algumas vezes um determinado nome é citado como o melhor naquela especialidade, mas não está credenciado pelo sistema, o que mostra a importância de se examinar a lista de médicos e prestadores de serviços credenciados antes da decisão por um ou outro plano de saúde, de acordo com suas necessidades. Dependendo do caso, urgência e gravidade, aprofundo nesta informação e agendo uma consulta, entretanto, a melhor hora para escolher um médico é quando você não precisa. A maior parte das pessoas só pensa em procurar por um médico quando é acometida por algum tipo de doença ou acidente, e não há tempo para pesquisar adequadamente.
Recentemente, ao consultar um excelente e renomado médico cirurgião, pedi-lhe informações sobre sua experiência profissional e resultados. Ele riu e disse que nunca, em quase 25 anos de experiência, nunca lhe haviam lhe colocado qualquer pergunta daquela natureza. Prontamente e sentindo-se bem confortável, informou o número de cirurgias semelhantes que ele fazia por semana, mostrou-me o resultado inclusive citando a idade dos pacientes, claro que omitindo qualquer tipo de dados que permitisse os identificar. Veja, um médico seguro e consciente jamais se sentirá ofendido com qualquer questão sobre sua experiência, principalmente sendo a primeira vez que você o encontra! É necessário que se conheçam e troquem informações que facilitem esta relação médico/paciente que se inicia, antes mesmo de entrar no mérito da consulta.
Certamente você deseja um médico bem treinado, experiente e competente. Um médico que conhece você bem estará apto a ajudar na prevenção de problemas de saúde ou tratamento de alguma enfermidade. Cuidar da saúde é prevenir contra doenças.
Uma pesquisa feita nos Estados Unidos mostrou que pacientes que confiam e têm um bom relacionamento com seus médicos tendem a estar mais satisfeitos com seus cuidados e conseguem melhores resultados. Uma tranqüilidade advinda da confiança.
Procure saber sobre o histórico profissional do médico em questão. Se preferir, faça uma lista dos requisitos que pretende que ele tenha para facilitar sua pesquisa e escolha, incluindo disponibilidade, hospitais onde faz cirurgias, no caso de um cirurgião e facilidades de acesso, considerando a região de sua residência.
Gaste um tempo ligando para pessoas que possam lhe dar informações, mas tenha cuidado, existem pessoas tão carentes que classificam de bons aqueles profissionais que as "acariciam", alimentam seus egos, gastam tempo ouvindo coisas que nada tem a ver com o problema que a levou até ele e classificam de maus aqueles que querem ouvir e perguntar apenas sobre o problema, não "dão papo" e cortam qualquer desvio do objetivo da consulta, sabe que há outros pacientes aguardando na sala de espera e o seu tempo é limitado. Quer atenção para seus problemas pessoais nas consultas? Procure um psicólogo, Personal Life Coach, conselheiro ou ouvidor, seguindo o mesmo roteiro para encontrar a pessoa certa!
Lembre-se das entrevistas que você fez quando estava procurando um emprego. Além de provar sua experiência, através de seu currículo, você teve, provavelmente, que citar algumas fontes de referências que pudessem confirmar as informações por você fornecidas. Papel aceita tudo e para verificar se você está realmente apto para as atividades do cargo ou vaga pretendida algumas empresas aplicam testes de capacitação e entrevista com psicólogo.
No consultório, converse com o médico escolhido sobre os resultados e experiências referentes ao seu caso em questão. Faça-se ouvir e ouça atentamente para não haver qualquer mal-entendido.
Agora pense bem, ao procurar um médico você pretende colocar sua saúde e qualidade de vida nas mãos dele. É seu direito questionar. É seu dever cuidar de sua saúde e desejável que se sinta seguro. Afinal, você estará pagando aquele profissional para tratar de sua doença ou problema. Só mesmo os profissionais inseguros e vaidosos se sentirão ofendidos com perguntas sobre as suas respectivas experiências. Se isto acontecer, peça seu dinheiro de volta e saia correndo atrás do próximo médico de sua lista. Boa sorte!
Suzely Ortênzio é Ex-Presidente da Câmara Estadual de Recursos Humanos da Federaminas, empresária, engenheira, jornalista, palestrante, especialista e instrutor em Métodos Extrajudiciais de Solução de Controvérsias pela Caminas/ SEBRAE/CACB- CBMAE. Diretora da Câmara Estadual da Mulher Empresária da Federaminas e da Suzely Ortênzio Assessoria e Produções, Personal Life & Professional Coach. http://www.suzely.com.br/
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Sejam todos muito benvindos!
A idéia de ter um Blog é para agilizar e facilitar a comunicação, a troca de idéias e sugestões. O World Wide Web é um mundo virtual onde a maioria das pessoas atualizadas se encontram. Um vasto mundo cheio de novidades, curiosidades, informações, "besteirois". Coisas boas, coisas inúteis, pornografia, verdades e mentiras. É importante que cada um de nós "internautas" saibamos filtrar e procurar a veracidade das informações, bem como sermos honestos (se assim o quisermos!) em nossas postagens.
Este www é simplesmente fascinante! Tornamo-nos facilmente viciados. Também aqui tudo tem! Receitas, lojas, local de encontros, cursos e livros on line, consultas raras e diversificadas, parceiros para jogos, filmes, notícias,"Games", etc. Muito coisa grátis e muita paga cujos valores variam desde centavos até milhões de reais!
Aqui estou! Aqui quero estar para que você possa me encontrar e falar comigo! Principalmente você, que tem participado de meus treinamentos, atendimento (coachee) e palestras.
Saiba um pouco mais sobre mim e meu trabalho através do site www.suzely.com.br
Este www é simplesmente fascinante! Tornamo-nos facilmente viciados. Também aqui tudo tem! Receitas, lojas, local de encontros, cursos e livros on line, consultas raras e diversificadas, parceiros para jogos, filmes, notícias,"Games", etc. Muito coisa grátis e muita paga cujos valores variam desde centavos até milhões de reais!
Aqui estou! Aqui quero estar para que você possa me encontrar e falar comigo! Principalmente você, que tem participado de meus treinamentos, atendimento (coachee) e palestras.
Saiba um pouco mais sobre mim e meu trabalho através do site www.suzely.com.br
Benvindo ou Bem-vindo? Eis a questão!
Recebi uma observação sobre a minha OPÇÃO de escrever benvindo em vez de bem-vindo. Há algum tempo atrás, fiz uma pesquisa e encontrei uma resposta mais lógica de retirar o hífen e que as duas formas estariam corretas. Hoje, na pesquisa Google, percebo que a dúvida persiste e que a maioria prefere a grafia BEM-VINDO. (Google:Resultados 1 - 10 de aproximadamente 150.000 para benvindo ou bem-vindo (0,27 segundos)) Façam a pesquisa e verão! Não vou mudar, continuarei a escrever benvindo.
O senhor Benvindo, nome próprio, com toda certeza foi batizado por pais que lhe davam boas vindas e, convenhamos, ficaria muito estranho batizá-lo como Bem-vindo!!! Na língua inglesa, por exemplo, well come = welcome, simples e direto como benvindo!!!
Esclareço, não cometi erro (ou seria um erro consciente?). Passei a escrever assim há muito tempo, e sempre tenho recebido observações. Agora, depois de ler o livro "TUDO O QUE VOCÊ PENSA, PENSE AO CONTRÁRIO," assumo minha originalidade e preferência. Mesmo porque já passei da época de prestar concursos, vestibulares, etc. Ninguém vai me reprovar ou melhor, se o fizer, não sofrerei nenhum prejuízo. Garanto que não ficaria reprovada em Gramática da Língua Portuguesa. Costumo, em caso de dúvida (quem não as têm?), consultar O Manual Geral de Redação da Folha, o Aurélio, a Novíssima Gramática da Língua Portuguesa (já não é tão nova assim, é de 1985) do Domingos Pascoal Cegalla e um divertidíssimo livro de Édison de Oliveira (assim mesmo, com acento agudo no É): Todo Mundo Tem Dúvida, Inclusive Você - Português e o Dicionário Prático Ilustrado - Lello (de Portugal). TODOS, sem exceção, condenam o meu benvindo! Prefiro continuar com a lógica de que o nome próprio quer dizer bem-vindo e, para ficar mais bonito, teve o hífen suprimido e o "m" substituído pelo "n" para se adequar às regras da gramática, mas o significado continuou exatamente o mesmo!
Sejam, portanto, muito benvindos ou bem-vindos ao Blog da Suzely e façam suas observações, comentários e respondam à questão: qual grafia você prefere?
Sejam, portanto, muito benvindos ou bem-vindos ao Blog da Suzely e façam suas observações, comentários e respondam à questão: qual grafia você prefere?
Obama x McCain
As eleições nos Estados Unidos têm sido acompanhadas por todo o planeta, pois reflete em todo o planeta. "O homem mais poderoso do Mundo...".
Quem tiver interesse e quiser acompanhar diariamente tudo o que acontece na terra do Tio Sam em matéria de economia, política e eleições, deve visitar o site: http://www.realclearpolitics.com/.
Aqui em Belo Horizonte, estou com o Márcio Lacerda - 40, para prefeito e Betinho Duarte - 40.789 (http://www.betinhoduarte40789.can.br// ), para a Câmara Municipal.
Voltando para Obama e McCain: Há algum tempo percebo que sou Democrata e se fosse cidadã amaricana, meu voto seria para Obama, pessoa que tenho observado desde sua candidatura para o Senado: um maravilhoso orador! Além de ter uma educação invejável. Um intelectual como poucos no século 21!
Não gostei da Palin. Uma bela mulher, jovem e guerreira, mas não me convenceu com seu discurso. Entre uma mulher e um negro na Casa Branca, o maior desafio é: o negro! O ideal seria Obama e Clinton, a Hilary, juntos. Um desafio e tanto não só para os USA como para o mundo.
O pleito será emocionante...aliás, já tem sido. Voto a voto. A grande surpresa virá no final e cruzo os dedos para OBAMA.
Vale à pena acompanhar o noticiário político da CNN.
Quem tiver interesse e quiser acompanhar diariamente tudo o que acontece na terra do Tio Sam em matéria de economia, política e eleições, deve visitar o site: http://www.realclearpolitics.com/.
Aqui em Belo Horizonte, estou com o Márcio Lacerda - 40, para prefeito e Betinho Duarte - 40.789 (http://www.betinhoduarte40789.can.br// ), para a Câmara Municipal.
Voltando para Obama e McCain: Há algum tempo percebo que sou Democrata e se fosse cidadã amaricana, meu voto seria para Obama, pessoa que tenho observado desde sua candidatura para o Senado: um maravilhoso orador! Além de ter uma educação invejável. Um intelectual como poucos no século 21!
Não gostei da Palin. Uma bela mulher, jovem e guerreira, mas não me convenceu com seu discurso. Entre uma mulher e um negro na Casa Branca, o maior desafio é: o negro! O ideal seria Obama e Clinton, a Hilary, juntos. Um desafio e tanto não só para os USA como para o mundo.
O pleito será emocionante...aliás, já tem sido. Voto a voto. A grande surpresa virá no final e cruzo os dedos para OBAMA.
Vale à pena acompanhar o noticiário político da CNN.
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